Clichês que odiamos nos filmes - Parte 1.5 Back From Hell!
03 abril 2010
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Então! Estamos de volta a fim de promover a paz e a harmonia.
A polêêêmica primeira parte do texto Clichês que Odiamos nos Filmes veio despertando discórdia e ódio no coração de vários leitores. Alguns não entenderam a brincadeira que foi o texto, outros até entenderam mas não gostaram, outros não reclamaram de nada e até contribuíram. E este post é basicamente para comentar sobre os últimos.
Maaas, como alguns ânimos se exaltaram bastante da última vez, eu preciso de algumas palavras antes. Assim, eu não curto muito esse negócio de explicar as coisas que escrevo, acho desnecessário já que desmistifica o grande truque da internet. Mas acho que dessa vez, além de não fazer mal nenhum, é bastante necessário.
Primeiro, o conteúdo deste reles blog é basicamente um: entretenimento. De várias formas. Não preciso explicar mais nada. Sabe quando você quer ter alguma noção sobre aquela comédia romântica que sua namorada sugeriu pro sábado? Tipo se vale a pena arriscar mesmo ou se é melhor assistir Matadores de Vampiras Lésbicas com os amigos do trabalho? Ou melhor, sabe quando você quer ficar por dentro do que vai sair em dvd, ou sei lá, em quadrinhos, pra torrar aquela graninha que sobrou no fim do mês? E quando você quer saber quem vai protagonizar aquela franquia nova que vai estrear ano que vem, sabe como é? De vez em quando a gente procura essas coisas durante o expediente. Ou às vezes devíamos estar estudando, mas estamos procurando esse tipo de informação. E aqui no Cena do Crime a gente se propõe a trazer esse tipo de informação pra vocês, na hora, sem complicação.
Só que a gente se propõe a ir além desse conteúdo pseudo-jornalístico. Nós, como dois amigos fanáticos por esse tipo de assunto, sempre tendemos a esculachar uma coisa ou outra, sabem? Apelidar os atores, questionar os títulos em português, satirizar uma frase ou outra. Normal, todo mundo faz. Então, só por que estamos aqui publicando pequenos textos, temos que manter a seriedade o tempo todo? Não! A gente de vez em quando expõe alguma coisa bem galhofa mesmo, só pra descontrair.
Agora é claro que se nem nós levamos essas opiniões muito a sério, vocês também não precisam, né? E não virem trolls. Ninguém gosta de trolls, a não ser o Diogo Mainardi, que toda semana escreve aqueles textos calculados pra nos fazer pensar: Pô, esse maluco acha isso mesmo?! Vocês já viram o twitter do Mainardi? Mermão, irrita muito! Mas nós sabemos que ele apenas faz o papel do cara que precisa mostrar os defeitos de tudo pra que possamos formar nossas opiniões. Isso quer dizer que eu concorde com ele? Não! Mas eu me importo com isso? Muito menos...
E finalizando, aquele texto tratou de apenas um tema: clichês na dublagem dos filmes americanos! Só isso! Aquela introdução que fala sobre Tarantino e George Lucas explica simplesmente o tipo de postura que eu não tenho! E as opiniões que eu manifestei entre aspas nem são minhas.
(Na minha opinião, Hitler tinha que morrer mesmo, mas nas mãos do Urso Judeu, como comentou o Djones.)
Era tudo pra inaugurar a abordagem que eu daria no post a partir daí. Macacos me mordam, não ajam como vermes!
E nos comentários tivemos centenas de milhares de sugestões dos piores clichês da dublagem! Genial, galera! Isso é o que eu chamo de uma ajuda! Vamos colocar tudo numa carta, assinar e enviar pro estúdio do Herbert Richards (que Deus o tenha). Enfim, não dá pra citar todo mundo aqui - o post já tá enorme -, mas:
O Djones falou ainda sobre a expressão Tira! De onde diabos isso teria surgido? Neste poço de cultura que é a internet, vi gente dizendo que essa expressão existe desde a década de 50... Mas veio do quê? Do verbo atirar? Do policial que tira o vagabundo de circulação? Eu ainda acho que é tudo uma invenção dos estúdios, só pra ter uma palavrinha curta pra substituir o cop original.
O melhor foi o exemplo que ele deu:
Imagine…vc tostando um beckie com seu broder na mocó, ai vê aquela luz da sirene e diz:
“Caras… Os tiras estão chegando!”
Muito bom, Djones! Só falta chegar o Eddie Murphy e prender todo mundo!
O HalJordan ainda complementou:
Quem em sã consciência chama policias de tiras? Chama de Rapa, vermes, até mesmo poliça! Mas tiras nunca vi ninguém falar na rua.
Já o Diego Altieres mandou, entre outras, os clichês “Acho que temos companhia…” e “Quem diria…”
O Pedro Bramont indicou “Seu maldito filha da mãe!”, que vem nas dublagens para as criancinhas não escutarem o sonoro Filho da P*ta. E mais essa: “Ei caras, vejam que belezinha está passando por aqui” Deus! Não lembro disso, mas é realmente uma pérola.
A @Shamygirl me veio com o clááássico “Essa não!”, que dispensa maiores comentários. É onipresente.
Isso tudo fora outros diversos clichês apontados pelo Cléber, pelo Marcelo, pela Débora, pela JuhCharles...
E o clima é esse mesmo. Agradecemos a todo mundo que comentou, tendo gostado ou não. E aguardem! Se os tiras não nos pegarem, em breve teremos a Parte 2 com um breve tratado sobre Tecnologia, informática e afins!
Encerro o post com uma pérola enviada pelo Gabriel, dita pelo grande mago da pancadaria Sylvester Stallone em Cobra:
“Cretino! Você adora dar tiro… Eu odeio gente assim. Você é um imaturo. você é um… Cocô. E eu vou matar você.”
Que maravilha. Mas aí nem é mais clichê, é obra de arte.
Vou inaucurar a parte 2, muito bem. As facas nos filmes sempre fazem um barulho com se tivesse sendo amolada, o som faz até no ar, quando tiram da bainha de couro e tudo que você imaginar, acho que é para mostrar que a faca está super afiada.
Tem um filme em particular que é o cúmulo do sentimento, com um super clichê: O Justiceiro - Zona de Guerra, quem gosta do héroi em questão esperou por esse filme feito o cão, violento pra caralho, o tipo de justiceiro que eu quero ver no cinema, explosivo, sangue, armas, o cara é o justiceiro dos quadrilhos; aí no final o cara chora ao salvar uma garotinha porque lembrou da filha que morreu, uma cena antes o cara atirou na cabeça do bandido na frente desta tal garota; todo filme o mocinho mata o mundo sem dó nem piedade, e depois no fim o cara chora, o Rambo: Programado Para Matar chorou, o sentimento animal de matar não anda junto com lágrimas, o mocinho lembra da sua família mas não lembra da família do cara que ele estraçalhou.
Outro clichê foda, é o sistema de ventilação de qualquer edifício, cabe qualquer pessoa dentro, e é um labirinto, feito para se entrar no prédio de segurança máxima, o engenheiro parece que combinou com o ladrão.
Nunca os bandidos matam os mocinhos logo que capturam o cara, dando tempo para a alucinante fuga; ou quando o rapaz tá em cima do carro do vilão, aí o tiroteio começo, o cara atira com a metralhadora contra o mocinho, crivado de bala fica onde tava o héroi, e nenhuma pega nele.
Comecei, valeu.