Cinema: O que vem por aí 09/04

Emily Jenkins (Renée Zellweger) é uma assistente social que faz de tudo para salvar uma garota de dez anos dos maus-tratos de seus pais. Mas quando ela acolhe a pequena Lillith sullivan (Jodelle Ferland) em sua casa, descobre que sua história é mais sinistra do que imaginava.

Bom, quem viu o trailer - que conta demais - sabe exatamente o que esperar: uma trama, como tantas outras, empenhada em mostrar o mal que se esconde atrás das aparências - e da inocência.

O casal Phil (Steve Carrel do ótimo seriado The Office) e Claire Foster (Tina Fey de 30 Rock) resolve tentar um programa noturno diferente para escapar da mesmice do casamento. Mas quando se passam por outro casal para conseguirem jantar em um restaurante chique de Nova York, acabam se envolvendo em uma trama vertiginosa de ação, tiroteios, perseguições e até mesmo espionagem.

É o primeiro filme estrelado por Carrel e Fey, ambos elogiadíssimos em seus longevos programas. A parceria parece render bons frutos, apesar da maldição das comédias protagonizadas por grandes ícones dos seriados - principalmente vindos do Saturday Night Live.

O jovem funcionário de embaixada James Reece (Jonathan Rhys-Meyers) e o agente secreto dos EUA Charlie Wax (Travolta), tem seus caminhos cruzados durante uma missão no submundo criminoso de Paris. A improvável dupla composta pelo nerd seguidor de regras e pelo cara durão se envolve numa trama com gangues chinesas e terroristas árabes - sempre eles.

O diretor Pierre Morel (de Busca Implacável) parece ser da escola Luc Besson de "Cinema Hollywoodiano Feito na França". A fórmula é a mesma utilizada nos milhões de filmes de ação/policiais com que nos acostumamos, com os mesmos efeitos, cenas e tiroteios de um Duro de Matar, mas com a Torre Eiffel ao fundo em vez da Estátua da Liberdade. Brincadeiras à parte, esse tipo de cinema é chamado  por lá de Cinéma du look, basicamente o "Cinema Visual", onde o impacto da ação frenética chega a se sobrepor ao roteiro. É a desmistificação da Sétima arte por parte de alguns cineastas franceses, que tentam deixar pra trás o estereótipo do Noir, da Nouvelle e dos filmes arrastados e/ou cabeça demais. Tem quem goste, como qualquer blockbuster. Aliás, sabem como chamam blockbuster na França? Le Blockbuster.

Didier Graindorge (Franck Dubosc) é um quarentão desempregado que ainda mora com a mãe e vive  relembrando o passado, quando era o rei de uma discoteca e fazia sucesso com as mulheres. Mas na dura realidade de hoje, precisa arranjar dinheiro para conseguir dar "férias de verdade" (?!) ao seu filho, que mora na Inglaterra com a mãe. Caso não consiga, Graindorge pode perder a visita anual ao garoto. Para isso, participa do concurso de uma discoteca  que oferece uma viagem à Austrália, com direito a acompanhante. Que conveniente, hein?

Para trazer um pouco de felicidade à esposa deprimida, Philippe (Kad Merad) tenta uma transferência para a bela e disputada Riviera Francesa. Ele, como diretor de uma agência de correios, tenta burlar a burocracia, mas tudo dá errado e Philippe sofre uma "trasnferência disciplinar" para a fria e inóspita cidade de Bergues, no norte da França.

As estréias estão sujeitas às distribuidoras, podem ocorrer mudanças.